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Piraju tem 48 milhões de metros quadrados de Mata Atlântica preservada, sendo o primeiro município na região e quantidade desse bioma. Faz parte de extensa Área de Proteção Ambiental (APA-Tejupá), abriga o único trecho natural do rio Paranapanema (7km) e o Horto Florestal do governo do Estado, uma “Área de Refúgio da Vida Silvestre” (quase 3 milhões de metros quadrados), “Reserva Particular do Patrimônio Natural” (perto de 4 milhões de metros quadrados), além de Área de Preservação Permanente criada por decreto municipal, a Floresta das Corredeiras. Só neste local já foram fotografadas 190 espécies de aves, além de muitos animais silvestres como irara, quati, bugiu, tamanduá, garante José Carlos Garcia que pode guiar os observadores que se interessarem em visitar esta cidade.

 

Destaques de Piraju

 

Destaques: O Ramphastos toco, Nyctibius griseus, Asio flammeus, Pulsatrix koeniswaldiana,  Psilorhamphus guttatus, Eleoscytalopus indigoticus, Laterallus leucopyrrhus, Antilophia galeata, Nyctibius griseus, Gnorimopsar chopi, Campylorhamphus falcularius, Dromococcyx pavoninus, Sarcoramphus papa, Cyanoloxia brissonii, Cyanoloxia glaucocaerulea, Myiornis auricularis, Amazona aestiva, Geotrygon montana, Cypseloides senex, Trogon surrucura, Drymophila ferruginea, e recentemente o Procacicus solitarius - Iraúna-de-bico-branco (primeiro registro no Estado de São Paulo) são algumas das espécies que podem ser encontradas na região que conta com mais de 350 espécies catalogadas. 

Nível de dificuldade: Fácil. Estradas boas, muitas na área rural, pontos distantes um do outro, isso claro dependendo das espécies a serem procuradas para observação.

Infraestrutura do local: boa. Cidade turística, com boas opções de hotéis e pousadas com preços acessíveis, e possibilidade de se contratar tradutor de Inglês de Espanhol.

Oportunidades fotográficas: Muito boas. Muita área de cerrado preservada onde é possível observar  os Tyrannidae, Tinamidae, Furnariidae, Bucconidae como a maria-ferrugem, barulhento, bagageiro, guaracavas, cigarra-do-coqueiro, sabiá-ferreiro. Se você tiver sorte pode de repente encontrar pelo caminho o tamanduá-bandeira, o quati, jagyatirica, irara, sagui, esquilo ou o tatu-galinha, sinal de mata preservada.

Onde fotografar: No Parque do Dourado é possível encontrar facilmente o tico-tico-de-bico-amarelo, a pipira-vermelha, o pimentão, a borralhara, o peixe-frito-pavonino e o murucututu-de-barriga-amarela (noturno), canário-do-campo. Existe uma Reserva Ambiental conhecida por “Horto Florestal”, que em certas épocas é possível observar o soldadinho, estalador, mãe-da-lua, tuju… Muita área aberta também, brejos, pastagens onde se vê o mocho-dos-banhados à tarde peneirando ou até pousado, o policia-inglesa-do-sul, o sovi, a codorna-amarela, caminheiro-zumbidor, tesoura-do-brejo, japacanim…

Outras áreas: Fazenda Santa Lucia (mata Atlântica) Estrada da Pedreira (Cerrado), Estrada do Funil (represas e mata Atlântica), Bairro Monte Alegre (cerrado), Bairro dos Pereira (cerrado), Bahia do Judas (represa), Fazenda Piraju (represa e cerrado)

APA Tejupa: É uma área de Proteção Ambiental situada em parte das Cuestas Basálticas da Bacia do Paraná. Apresenta um relevo escarpado no sentido da Depressão Periférica – as frentes de cuesta – e um relevo suavemente ondulado no reverso da cuesta, que vai perdendo altitude no sentido da calha do rio Paraná. Conta também com inúmeros morros testemunhos que, assim como as escarpas, foram esculpidos por erosão diferencial entre o Arenito e o Basalto, camadas do embasamento geológico local. Possui uma área de 158.830 ha, contendo parte dos territórios de 10 municípios começando em Piraju, Timburí, Sarutaiá, Tejupá, Fartura, Taguaí, Taquarituba, Barão de Antonina, Coronel Macedo, Itaporanga. Pertence à UGRHI 14 (Alto Paranapanema). Este perímetro está localizado na região da Serra da Fartura, na faixa das Cuestas Basálticas entre a Depressão Periférica e o Planalto Paulista. É envolvido pelos rios Verde, Taquari e com maior presença o Paranapanema e suas duas represas, a Jurumirim e a Xavantes, em sua porção paulista. Estes elementos juntos, formam um conjunto cênico expressivo com potencial turístico de grande importância para a região.

Subindo o rio de chalana:  dependendo da disponibilidade de tempo os visitantes (no mínimo 10) poderão fazer um passeio de barco, onde poderão fotografar diversas espécies que habitam as margens da represa como martim-pescador, Gavião-caramujeiro, frango-d’agua-azul, jaçanã, coleiro-do-brejo, japacanim, curutiê, carão, coró-coró, garça-moura, garça-branca-grande, savacu, socozinho, e ainda pode ter a sorte de fotografar alguns animais e répteis como a capivara, quati, sucuri, lontra etc. (este passeio deve ser agendado antecipadamente).

Como chegar: saindo de São Paulo segue pela Rodovia Castelo Branco até o acesso a Avaré… Passando por Avaré segue até a Rodovia Raposo Tavares . Entrando na Raposo Tavares segue aproximadamente 40 km até a entrada de Piraju. Veja o Mapa do Google.

A Estância Turística de Piraju, a cerca de 320 quilômetros da Capital paulista, já desperta interesse de grande número de observadores de aves. Dotado de importantes recursos hídricos e de muito verde, o município recebeu o Selo Verde  e foi incluído recentemente no roteiro da revista Quatro Rodas para esse tipo de turismo.  Com 367 espécies de aves já catalogadas, ocupa o 96º lugar entre os municípios brasileiros e o 15° lugar entre os paulistas, e o 1.o colocado em espécies do interior Paulista no ranking do Wikiaves.com.br, um site  de conteúdo interativo, direcionado aos amantes desse hobby. Brevemente será incluída na Rota das Aves na programação da Secretaria do Turismo do Estado de São Paulo.

 

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